Escrever, comentar, debater, enfim, ressaltar a arte como ferramenta de transformação de um corpo organizacional, não é fácil. Seria um pouco mais simples falar de reengenharia dos processos, algo bem sistêmico e racional. Mas o que se pretende mostrar nesta pesquisa é que há um agente dentro das empresas, que nos últimos anos está sendo bastante analisado e ganhando cada vez mais atenção. Este agente deve ser trabalhado de forma singular, em algum casos até individualmente. Ele é capaz de revolucionar qualquer processo ou metodologia. Na verdade, esse agente é um reagente: ele reage e interage, e está sempre em transformação. Esse “agente” é o funcionário ou colaborador, indivíduo, ser humano, não importa a nomenclatura que vai ser empregada. O que importa é saber que ele tem um coração, e que esse coração tem muita estória e histórias dentro de si. Esse coração urge pedindo mais compreensão, dia após dia, desejando incessantemente por mais atenção, emocionando-se, divertindo-se, recordando-se.
O desafio desta pesquisa é mostrar que há ferramental disponível para manter esses corações quentes, receptivos e, assim, preparados para enfrentar os desafios que se apresentam na empresa. O que se expõe nesta monografia é a forma como a ferramenta de Teatro-Treinamento Comportamental pode ser aplicada, e como ela pode servir de apoio para o departamento de Recursos Humanos, ajudando no recrutamento e seleção, treinamento de novos processos organizacionais e como amostragem de falhas e acertos dos cenários atuais e futuros.
O processo de autoconhecimento deve ser inaugurado algum dia nas pessoas. Se for iniciativa da empresa é melhor, porque o funcionário passa a acreditar e a valorizar cada vez mais o lugar onde trabalha. E é justamente esse comprometimento que vai fazer a diferença, e não ser a maior empresa, nem a melhor, a mais equipada e alinhada com os avanços tecnológicos. O grande diferencial competitivo é saber compreender melhor o seu CAPITAL HUMANO.
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